ORIGEM
É da raiz de teus horizontes
Que nascem os dias
E translúcidos voam
Para semear luz na terra nua.
É do teu sangue que as cores afloram
Destilando silêncios,
Sufocando vozes, repousando fúrias
Entorpecendo saudades...
É dos teus olhos
Que florescem os segredos
E ardentes cobrem as noites
Cristalizadas em beijos.
É com teu indecifrável enlevo
Que os enigmas se explicam
Que a lucidez cinge saudades
E os sonhos viram canções...
É das tuas entrelinhas
Que a eternidade procede
Entre palavras baldias e fulminantes virgulas
Sulcando orações ainda não murmuradas.
É com tua vigorosa foice
Que os desejos ganham descanso
Estampando flores
Com futuros recém colhidos...
Sim, é com as lâminas do poema
Que o tempo abre doces caminhos
Por onde anônimas transitam
As eloqüências súbitas do amar...
É da raiz de teus horizontes
Que nascem os dias
E translúcidos voam
Para semear luz na terra nua.
É do teu sangue que as cores afloram
Destilando silêncios,
Sufocando vozes, repousando fúrias
Entorpecendo saudades...
É dos teus olhos
Que florescem os segredos
E ardentes cobrem as noites
Cristalizadas em beijos.
É com teu indecifrável enlevo
Que os enigmas se explicam
Que a lucidez cinge saudades
E os sonhos viram canções...
É das tuas entrelinhas
Que a eternidade procede
Entre palavras baldias e fulminantes virgulas
Sulcando orações ainda não murmuradas.
É com tua vigorosa foice
Que os desejos ganham descanso
Estampando flores
Com futuros recém colhidos...
Sim, é com as lâminas do poema
Que o tempo abre doces caminhos
Por onde anônimas transitam
As eloqüências súbitas do amar...
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